Ações Sociais

 

O Concílio Ecumênico Vaticano II (1962-1965) ensina que “a Igreja tem o devre de oferecer sua contribuição específica, através da formação ética e de critérios de discernimento, para que as exigências da justiça se tornem compreensíveis e politicamente realizáveis nas diversas circunstâncias históricas e sociais.A Igreja não pode ficar à margem da luta pela justiça...Para isso, ela exorta os cristãos leigos a participarem, com coragem e discernimento, da atividade política ‘para gravar a lei divina na cidade terrestre’, sem negligenciar os devres temporais, pois ‘seria negligenciar os deveres para com o próximo e para com o próprio Deus’ (cf. Gaudium et Spes, 43; Apostolicam Actuositatem, 14)”.

A Igreja católica, em diferentes momentos históricos,  traduiu os ensinamentos do Evangelho na sua DOUTRINA SOCIAL, base segura de uma ação política honesta e competente. Entre esses princípios doutrinais existe uma hierarquia. O primeiro deles fundamenta os demais: a dignidade da pessoa humana, criada à imagem e semelhança de Deus e, também, a busca do bem comum.

O Papa Bento XVI, em sua primeira encíclica “DEUS CARITAS EST” sobre o amor cristão, oferece orientações importantes para ação política. Primeiro, a militância política é missão específica dos fiéis leigos, que não se devem furtar às suas obrigações nesse campo (cf. nn. 28-29). O principal dever da política é promover a justa ordem do Estado e da sociedade...Não cabe à Igreja (institucional) tomar em suas mãos a batalha política para realizar a sociedade mais justa possível.Isto é dever de todos os cidadãos e organizações da sociedade (cf. n. 28).

O Papa Paulo VI ensina que “a política é uma das mais altas expressões da caridade cristã”. E o Catecismo da Igrja Católica (nn. 1095 a 1112) diz que a política é a busca do bem comum, consistindo no respeito pela pessoa, na exigência do bem-estar social e na existência de uma ordem social justa, segura e duradoura.

Jesus Cristo ensinou a seus discípulos que a  atitude revestido de poder é a atitude se serviço não de dominação nem de busca de proveito pessoal. Ao perceber que os discípulos discutiam entre si quem seria o maio no Reino de Deus, Jesus ensinou que o maior é aquele que serve (Mt 20,26). E na legislação dada pelo Senhor, os pobres, os órfãos, as viúvas e os estrangeiros têm lugar especial. E a Igreja ensina também que “voto não tem preço, tem consequência”.

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