Confisão
Também conhecida como
Sacramento da Penitência
ou
Confissão
que é o PAI acolhendo o Filho.
O primeiro e principal sacramento para o perdão dos pecados é o Batismo. Para os pecados cometidos depois do Batismo, Cristo instituiu o sacramento da Reconciliação ou Penitência, por meio do qual o batizado se reconcilia com Deus e com a Igreja, a Comunidade dos irmãos. Este sacramento se chama também do Perdão, da Confissão da Conversão. Uma vez que a vida nova na graça, recebida no Batismo, não suprimiu a fraqueza da natureza humana nem a inclinação ao pecado (ou seja, a concupiscência, Cristo instituiu o sacramento para a CONVERSÃO ou retorno dos filhos pródigos. O Senhor instituiu este sacramento quando, na noite da Páscoa, apareceu a seus Apóstolos e lhes disse: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles serão perdoados; a quem os retiverdes, eles serão retirdos” (Jo 20, 22-23). Esse apelo do Cristo à conversão é um compromisso contínuo para cada batizado, mas também para a Igreja toda, o Povo de Deus, que é santa e pecadora.
A penitência interior é o dinamismo do “coração contrito” (Sl 51,19) movido pela graça divina a responder ao amor misericordioso do PAI (Lc 15, 11ss). Esta penitência ou conversão exige a dor e a repulsa pelos pecados cometidos, o firme propósito de não mais pecar e a confiança na ajuda do Pai misericordioso. A penitência alimenta-se da esperança na misericórdia divina.
Os elementos essenciais deste sacramento são dois: os atos realizados pelo homem que se converte sob a ação do Espírito Santo e a absolvição do Ministro ordenado,que no Nome do Cristo concede o perdão e estabelece a maneira de realizar a satisfação pelos pecados.
Os atos do penitente são CINCO: EXAME DE CONSCIÊNCIA – ARREPENDIMENTO (Contrição) – PROPÓSITO ( promessa de não mais pecar) – CONFISSÃO (contar todos os pecados) – SATISFAÇÃO (concerto do mal feito). A confissão dos pecados graves ou mortais é o modo ordinário para conseguir o perdão de Deus, sabendo-se que é Deus quem perdoa sempre a quem está arrependido motivado pelo amor a Deus.
Embora não seja estritamente necessária a confissão dos chamados pecados veniais ou leves, a confissão dos mesmos é vivamente recomendada pela Igreja, porque nos ajuda a formar uma reta consciência e a lutar contra as tendências más, para nos deixar curar pelo Cristo e progredir na vida do Espírito.